ESPECIAL PINHEIROS | PINHEIROS SE DESTACA COMO GRANDE PRODUTOR DE PIMENTA-DO-REINO

O cultivo da pimenta é uma das atividades agrícolas de maior rentabilidade por hectare no Espírito Santo

- Município com maior padrão tecnológico quando se trata de agricultura, Pinheiros cultiva grande parte das principais culturas do Estado, dentre elas a pimenta-do-reino. Com uma produção de 3.700 toneladas, o município é o 6º maior produtor da especiaria no Espírito Santo, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022.

- A cultura passou a ter relevância no município nos últimos anos, quando o valor do quilo da pimenta seca chegou a R$ 25 e chamou a atenção dos produtores. O consultor, engenheiro agrônomo e mestre em ciências do solo, Michel Miranda, explica que a pimenta-do-reino é uma das atividades mais rentáveis por hectare.

- “A pimenta é uma cultura de forte importância econômica e uma das atividades agrícolas de maior rentabilidade por hectare no Estado. Por gerar ótima receita, sem a necessidade de grandes espaços, os plantios têm se intensificado em pequenas e médias propriedades, favorecendo sua inclusão na produtividade e economia do município”, especifica Michel.

- Com aproximadamente 1.000 hectares de área plantada, a produtividade média em Pinheiros é 3,7 toneladas de pimenta seca por hectare. Segundo o consultor, este ano ocorreu um aumento significativo com a renovação de áreas plantadas em cerca de 50%.

- Mesmo com esse crescimento na área cultivada, a safra de 2024 deve ser menor que a de 2023. O excesso de calor e a baixa pluviosidade inviabilizou a produtividade. “Grande parte da produção de 2023 foi prejudicada devido às condições climáticas. A colheita também deve ser menor em 2024. Percebemos o excesso no abortamento floral, mal pegamento dos grãos e até mesmo a morte de pés de pimenta devido ao calor”, informa Michel.

- A pimenta-do-reino não apresenta muitas pragas e doenças, porém as que estão presentes são capazes de dizimar a lavoura, como a antracnose (fungos da parte aérea), a fusariose (Fuzariumsolâneo, fungo de solo) e a virose (CVM e PYMoV, doença vascular).

- “Esses vírus podem causar sintomas como mosaico, mosquiado, distorção foliar e redução no tamanho dos frutos. A fusariose e a virose não possuem controle comprovado. Trabalhamos com ações preventivas para dificultar a contaminação e a propagação dessas doenças nas áreas”, explicou.

- Ainda segundo o especialista, uma forma de avaliar a qualidade da pimenta é observar alguns detalhes em sua aparência. “A pimenta não deve apresentar pontos esbranquiçados na parte externa (fungos). No interior da semente deve estar esbranquiçado, mostrando a qualidade na secagem”.

 

[Da edição "Especial Pinheiros". Matéria produzida pela revista Campo Vivo] [Publicação: Franklin Cirino Ribeiro - Assessoria de Comunicação]

Publicado em quarta-feira, 29 de maio de 2024

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