SETEMBRO AMARELO: SAÚDE MENTAL EM FOCO

- Dez de setembro (exatamente neste sábado) é a data escolhida para marcar o Dia D do Setembro Amarelo, campanha de combate, conscientização e prevenção do suicídio. Setembro é o mês escolhido para evidenciar esse fenômeno que, cotidianamente, é trabalhado na prática dos profissionais que atuam na saúde mental.

- É comum o entendimento de que a promoção de saúde mental pertence a psicólogos e psiquiatras. Esses profissionais ocupam sim um lugar específico nas práticas de prevenção, cuidado e tratamento que envolvem esse campo. Entretanto, essa visão precisa ser reconstruída na medida em que a saúde mental é atravessada por dimensões político-sociais.

- Nesse sentido, é importante refletir nossos comportamentos diários levando em conta como cada um de nós pode afetar o outro. A lógica manicomial ainda permeia nossas relações interpessoais na medida que reproduzimos pré-conceitos e ações que afetam as pessoas de maneira adoecedora. A violência camuflada em posturas discriminatórias; excessos, cobranças e julgamentos sociais, profissionais e familiares; assim como escassez, negligência e violação de políticas públicas de assistência, educação, saúde, moradia, cultura e lazer; são fatores produtores de adoecimento mental.

- Pense nisso! O combate e prevenção do suicídio perpassa a promoção de saúde mental. E se você, seu familiar, amigo ou conhecido, está passando por algum sofrimento emocional ou fazendo uso nocivo de álcool ou outras drogas, peça ajuda! Procure a unidade de saúde de seu bairro. Converse com seu agente comunitário de saúde, consulte com a médica ou o médico, enfermeira ou enfermeiro de sua área: eles estão preparados para prestar o atendimento adequado ao seu caso e te direcionar ao serviço de saúde mental do município, que dará continuidade ao seu acompanhamento por meio da assistência apropriada, em conformidade com a Política Nacional de Saúde Mental (Lei Paulo Delgado – 10.216/01).

- Essa política pública dispõe sobre os direitos das pessoas com transtorno mental, substitui o modelo manicomial de atendimento (onde essa população era encarcerada na medida de suas condutas consideradas fora dos padrões sociais de normalidade) e passa a defender a lógica do cuidado integral ao ser humano, considerando suas dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Assim, a pessoa em sofrimento mental não pode ter como primeira opção de tratamento a internação e sim precisa ser assistida de forma multi e interdsciplinar por profissionais do SUS.

 

[Por Anny Mota do Livramento - Psicóloga e Referência Técnica de Saúde Mental de Pinheiros/ES]

Publicado em sábado, 10 de setembro de 2022

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